DERIVA DOS CONTINENTES-UM PRATO SEM SAL

-APRESENTAÇÃO-
Apresentarei aqui, uma tese nossa a favor da necessidade de
efetuar uma alteração nas bases de cálculo da fórmula que resultou nos 180
milhões de anos para o início da Deriva dos Continentes.
A "idéia" me foi sugerida através de um "papo místico". Eu
não sou nem a favor nem contra o misticismo. Também não sou cientista, mas
tenho um certo traquejo com o assunto. Acontece também que eu tenho alguns
"grilos" contra as conclusões dos geólogos que estabeleceram o "quando" do
início da Deriva, porque isso se choca com fatos biológicos compreendidos
na Teoria da Evolução das Espécies. Juntando tudo isso, reparei que a versão
do "místico" era para mi mais satisfatória com seus 10.000 anos para o
início da Deriva, que o tempo estabelecido pelos geólogos para o mesmo
fenômeno.
Assim, apresento aqui essa minha tese, desde o início com o
"papo místico", até reflexões finais mais atuais, na minha condição de
"pseudocientista simpatizante do misticismo".
ANGEL MONCAYOLA-Setembro 2003.


INDICE
1- UM "PAPO" MÍSTICO
2- METEORITOS E METEORALHÕES
3- ESCORREGÕES E ESCORREGADINHAS
4- MISTÉRIO PRETO
5- DESCELERAÇÃO: FATO OU FANTASIA DE AM?
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1- UM "PAPO" MÍSTICO.
Ontem estive com A. L.. Combinei com ele para fazer algumas
caminhadas. Ele tem interesse por vestígios de civilizações desaparecidas.
Creio que anda querendo comprovar uma visão que ele teve alguns anos atrás!
Dessa visão deduziu que o fenômeno da Deriva dos Continentes teria começado
faz uns 10.000 anos em vez dos 180 milhões que os geólogos estabeleceram.
Segundo ele, as semelhanças entre as civilizações egípcias e
pré-colombianas, não seriam apenas provenientes de movimentos migratórios e
se explicariam pelo "megacontinente" de 10.000 anos atrás abrangendo todas
as civilizações e vida na Terra. Ele acredita também, que civilizações
estelares teriam dado origem ao homem atual.
Eu já tinha pensado nessas coisas "sem muito entusiasmo".
Inclusive, essas teses me resultam mais interessantes se olhadas pelo lado
da "Biologia Evolutiva"!
Olhando as coisas por esse lado, podemos observar as
semelhanças entre muitos exemplares da fauna americana e africana. Se
tomamos como exemplo os "grandes felinos", se pode deduzir a existência de
um ancestral comum entre o leopardo africano e o jaguar/onça americano
situado em poucas dezenas de milhares de anos. Aceitando a tese dos geólogos
para o início da Deriva, nos encontramos com um "abacaxi para descascar" na
hora de encontrarmos o "método" que esses bichos encontraram para "pular"
por encima do Oceano Atlântico!
E falando em "grandes felinos", pelo outro lado da América
nos encontramos com paradoxo semelhante: entre a onça preta brasileira e a
pantera negra malaia, existe tanta semelhança, que se pode assegurar que tem
algum ancestral comum situado igualmente a poucas dezenas de milhares de
anos. Imagino que esses animais não fossem "bichinhos de estimação" dos
povos orientais que ao que parece emigraram para povoar o continente
americano e trazido junto seus "bichinhos"!
O erro da ciência creio que deve estar, em considerar a
Deriva dos Continentes como sendo um "movimento uniforme no tempo" em lugar
de um "movimento em desaceleração" com origem catastrófica (exógena ou
endógena, choque de asteróide ou magaerupção vulcânica, ou as duas coisas ao
mesmo tempo, a "causa" é outro assunto). A lendária Atlântida, seria a que
sofreu de forma mais direta os efeitos dessa catástrofe uns 10.000 anos
atrás(?)
Inclusive, A .L., que é quem está com mais interesse em
desvendar esses mistérios do mundo antigo, me disse que tem boas referências
sobre o fato de existir em esta região ideogramas misteriosos. Vou
acompanhá-lo em algumas das suas caminhadas!
A . M. -Alto Paraíso- 24/09/1998.

2-METEORITOS E METEORALHÕES
Ontem, o Globo Repórter mostrava vestígios de selvas e
civilizações humanas onde hoje é o deserto de Saara, isso datado de 8.000
anos atrás. É uma concha de retalhos compondo-se para formar uma "nova
realidade científica" sobre o mundo antigo: Lemuria, Atlántida, as teses
catastróficas daquele astrônomo russo nos anos 50 (não me lembro do seu
nome) ele que sustentava que entre outros desastres terrestres derivados de
colisões siderais, um dos maiores teria trazido como conseqüência a extinção
dos grandes répteis, juntando tudo isso às teses de Daninken e outros
pesquisadores, inclusive os que ontem mostrava na TV, tudo isso junto,
força a uma reformulação das nossas origens e do passado remoto na face da
Terra.
Me parece , que minha hipótese sobre o início da Deriva dos
Continentes (24/09/98) com um começo mais recente, além de catastrófico, é
questão de tempo no que se refere à sua comprovação.
A . M.-Alto Paraíso- 29/04/2000.

3-ESCORREGÕES E ESCORREGADINHAS
Estou no Japão (de novo). Vim aqui a dar uma ajuda à minha
filha Solange nos cuidados com o neto Akira, por ela ter ficado doente.
Esta noite teve um tremor de terra de 5,3 na escala Ritcher
(no epicentro!: Aqui se sentiu com 3 pontos).
Uma amiga se assustou e eu estranhei o fato. Comentei com
ela que deveria estar acostumada depois de 2 anos morando por aqui. Meu
filho Maurício disse que depois de eu sair daqui , não houve mais tremores!
Tentando entender a inexistência de tremores por estas
bandas durante a minha ausência.
Da outra vez que estive por aqui (quando morei três anos)
era esperado um grande terremoto seguido de maremoto a qualquer momento
nesta região. (Até fiz um vídeo baseado no fato, Awakening, que enviei ao
Tokyo Video Festival e recebeu algum destaque e uma premiação de 2º nível,
"Video Comunication Price"). As razões para manter essa sinistra
expectativa, eram bem fundamentados: em ciclos de aproximadamente 70 anos,
ocorriam por aqui fortíssimos terremotos que arrasavam esta região, o último
ocorrido em 1923, que não deixou uma casa em pé aqui em Numazu, com um saldo
de muitos milhares de mortos.
Em fins de 95 ou início de 96, não lembro bem, foi noticiado
que durante um período aproximado de duas semanas, os sismógrafos desta
região não paravam de registrar pequenos tremores, a maioria imperceptíveis
pelos sentidos. Foram vários milhares no total. Suponho que o "escorregão"
catastrófico entre as placas tectônicas que a cada 70 anos vinha ocorrendo
regularmente, naquela ocasião ocorreu ao longo de duas semanas em suaves
"escorregadinhas"!
A . M. -NUMAZU-SHI - 04/04/2.001.

4-MISTÉRIO PRETO
Do noticiário de hoje na TV: Um crânio humano de 11.000 anos e
feições negróides, encontrado no estado de Minas Gerais algum tempo atrás, e
contrariando os achados desse tipo até hoje que apresentavam feições
orientais, está deixando os antropólogos "de cabelo em pé" e sem conseguir
entender como esse crânio pode ter chegado até o centro do Brasil naqueles
tempos remotos.
Os quase 200 milhões de anos oficiais para o início da
Deriva dos Continentes, é um postulado que está sendo minado em suas bases
por vários lugares ao mesmo tempo. Mais uma vez, a refeita desse cálculo
estipulando um "movimento em desaceleração" em vez do atual "movimento
uniforme", viria a resolver o dilema desses antropólogos que hoje apareciam
na TV.
E também, os cientistas japoneses, lá do outro lado do mundo
onde eu me encontrava 3 meses atrás, talvez entendem porquê o terremoto do
Tokai que estão aguardando já faz mais de uma década, ainda não chegou! Me
parece que eles também vão começar a entender o que se está passando, se eu
lhes contar a respeito da minha tese catastrófica sobre o início do
movimento das placas tectônicas e a desaceleração desse movimento com o
passar dos séculos!
A . M. -Alto Paraíso- 28/07/2.001.

5-DESACELERAÇÃO OU FANTASIA DE A. M. ?
Mais reflexões sobre o cálculo do tempo para o início da Deriva
dos Continentes.
Na minha condição de cientista amador, imagino uma medição a
ser realizada com marcos de referência nos três continentes: asiático,
americano e africano (nos topos dos montes Everest, Aconcagua e
Klimanjaro?). E a partir de um satélite estável e convenientemente equipado,
seria feito anualmente o cálculo da distância entre os "marcos", digamos,
durante 10 anos. Essa distância iria aumentando com o tempo conforme já foi
comprovado, mas a "velocidade de afastamento" iria diminuindo, o que não foi
ainda comprovado ao que me parece..
Se o "fator desaceleração" fosse medido e incorporado à fórmula
que estabeleceu os 180 milhões de anos para o início da Deriva, essa nova
fórmula modificada, acredito que viria trazer um resultado entre 10.000 e
20.000 anos para o início desse movimento da crosta terrestre.
Uma outra "alternativa técnica" sugerida por este
"pseudocientista", seria fazer o inverso: a partir de observatórios
astronômicos já instalados nas montanhas dos três continentes e com auxílio
dos tais "satélites estáveis" de telecomunicações existentes (imagino que
eles não sejam tão estáveis assim nas suas posições, mas os cientistas devem
ter meios de calcular esses possíveis deslocamentos em suas posições)
calculariam igualmente o "fator desaceleração" na Deriva dos Continentes.
Pelo lado asiático, eu que já estive no topo do Monte Fuji e a
1 km do observatório que lá existe, sugeriria este como um dos "marcos" para
fazer a medição aqui sugerida. E os cientistas para fazer essa pesquisa,
seriam selecionados entre aqueles que estão nas encostas do próprio monte,
ao redor da Baia de Suruga, esperando pelo terremoto do Tokai e para
aprender mais a respeito dos terremotos e como prevê-los: me parece que eles
estão esperando à toa conforme já sugeri; e com essa "nova missão" seus
cérebros seriam melhor aproveitados!
Como já sugeri em outro lugar, o "Terremoto do Tokai" já
aconteceu, mais ou menos na data prevista (1923+70) e na época em que eu
estava por lá, trabalhando nas fábricas japonesas, e na forma de uma série
de milhares de "pequenas escorregadinhas" em vez do "grande escorregão" como
aconteceu em 1923!

Meio século atrás, causou grande celeuma no mundo científico
a tese de um astrônomo russo, que sustentava que a Terra periodicamente
teria sofrido o impacto de grandes asteróides, e que estes até seriam
responsáveis não só pela extinção dos grandes répteis como até teriam mudado
a inclinação do eixo de rotação da Terra.
Atualmente, ao contrário daqueles tempos, o mundo científico
aceita melhor a possível existência desses cataclismos no passado remoto da
Terra. Seguindo nas pegadas daquele astrônomo, está aqui a minha tese da
origem catastrófica da Deriva dos Continentes, e a necessidade de avaliar o
"fator de desaceleração" para poder calcular de forma mais precisa o início
da Deriva!
Considerando que seja verdadeira minha tese, o cíclico
Terremoto de Tokai nas redondezas do Monte Fuji, poderia ser considerado
como um "eco" daquele impacto sofrido pela Terra 10.000 anos atrás, uma
"mega-ressonância vibratória" entre as placas tectônicas! Ou poeticamente
falando, o "terremoto cíclico do Tokai" seria uma "lembrança dolorosa" de
Gaia, da Mãe-Terra, pela agressão sofrida "algum tempo atrás" por parte de
algum "vagabundo sideral"!

Com a minha sugestão do aproveitamento do observatório
astronômico do Monte Fuji na empreitada proposta, vêem também à minha
memória a escalada que fiz àquele cume. (*)
Naqueles tempos, eu tinha a informação de que aqueles que tem
um bom preparo físico conseguiam fazer a subida em 5 horas e a descida em 2
(entre as cotas de 2.100 e 3.781 de altitude). Como eu não tinha veículo
próprio para chegar até a cota 2.100, apelei para o transporte público (que
funciona apenas nos meses de Julho e Agosto a partir da estação de trem de
Fujinomiya) o qual me proporcionava um intervalo máximo de 6 horas entre
ônibus, e por tanto um tempo insuficiente para completar o trajeto previsto
para aqueles com "bom condicionamento físico", se eu pretendesse faze-lo em
um dia apenas.
Assim, 2 ou 3 meses antes de efetuar a minha escalada, comecei a
treinar os meus dons de maratonista após o expediente na fábrica em que
trabalhava. Consegui subir em 2 horas e 50 minutos (pouco mais da metade do
tempo que eu tinha como referência). Já na descida, com o percurso feito com
dores no joelho, o realizei nas 2 horas previstas.
No dia seguinte, me parece que passei por mentiroso quando falei
para a secretária japonesa da fábrica sobre o tempo que tinha gasto na
subida!
A maioria das pessoas não faz o percurso em apenas um dia, nem
mesmo aqueles que tem condução própria e podem usar 10 ou 12 horas no total
da escalada. Durante o percurso tem vários abrigos (me parece que são 7)
onde os romeiros e montanheiros passam uma ou mais noites. Por isso é que
podem ser vistas crianças e velhos fazendo o trajeto: me parece que tem
alguns que demoram até uma semana para completar o percurso!
Assim como os musulmanos tem a Meca para ir em peregrinação pelo
menos uma vez na vida, os japoneses tem o Monte Fuji com essa função
equivalente: além de ser a cota máxima das ilhas, os japoneses envolvem a
montanha com uma "aura mística", até considerá-lo como uma Montanha Sagrada!
Esse ai é também mais um detalhe daquele povo que expressa como
nenhum outro a máxima de D'Artagnham e seus "Três Mosqueteiros": "Um por
todos e todos por um"! Os japoneses se organizaram para implantar naquelas
inóspitas alturas, as instalações adequadas para facilitar o acesso ao topo
da montanha até de velhos e crianças, para que aqueles que consideram a
escalada um "dever sagrado" a ser feito pelo menos uma vez na vida, possam
cumprir com esse "seu dever"!
A . M. -16/05/2003- Cavalcante.
(*) Posteriormente ao escrito acima, com a minha sugestão do
Monte Fuji como um dos "marcos" para verificar a "desaceleração da Deriva",
andei pensando que ele não seria aproveitável para essa função, por ser um
ponto instável na conjunção de três placas tectônicas: seria preciso
encontrar pontos mais adequados fora das rebordas das Placas com base nos
estudos dos mapas destas.
A .M. 03/08/2.003.

 

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